O QUE É AMONIZAÇÃO?
Técnica de adição de amônia às palhadas, restos de
cultivos ou forragens muito fibrosas, com o objetivo de transformá-las em um material
capaz de manter o peso do animal e até de fazê-lo ganhar algum peso, durante os
períodos críticos de escassez de forragens.
A amonização consiste em dois processos na massa da
forragem tratada:
1) Ureólise:
uma reação enzimática que na presença de urease produzida pelas bactérias
ureolíticas, sob condições ideais de umidade transforma a uréia em amônia e
esta gera efeitos na parede celular da forragem; e
2) Hidrólise alcalina:
resultante da reação do hidróxido de amônia, uma base fraca decorrente da alta
afinidade da uréia em reagir com a água, e as ligações ésteres entre os
carboidratos estruturais.
BENEFÍCIOS DA AMONIZAÇÃO:
A amônia em forma de gás atua
nas partes mais fibrosas do material tratado, rompendo a ligação
lignina-hemicelulose-celulose, deixando maior superfície de exposição para a
ação dos micro-organismos do rúmen.
v Aumento da digestibilidade do material tratado;
v Aumento do consumo de matéria seca e proteína (NNP)
pelos ruminantes;
v Elevação do teor de proteína bruta (NNP) do material
tratado;
v Preservação do material, devido à ação fungiostática
da amônia;
v Tecnologia de baixo custo.
MATERIAIS QUE PODEM SER AMONIZADOS:
v As palhadas (de milho, arroz, feijão, sorgo)
v Capins secos e fenos de gramíneas e leguminosas com
elevado teor de fibra;
v Alimentos fibrosos e resíduos da agroindústria
(casca de arroz, bagaço de cana, resíduos de caju, abacaxi e do sisal, sabugo
de milho, manivas de mandioca).
v Folhagens e hastes secas de
diversas espécies componentes da vegetação da caatinga.
COMO
AMONIZAR?
v Preparo do terreno – o local da meda deve ser plano, bem drenado, limpo e
forrado com capim seco ou, preferencialmente, com plástico polietileno de
0,20mm, para evitar perdas de amônia para o solo;
v Dimensionamento – o material tratado deve ser amontoado em medas cúbicas, preparadas de
maneira convencional, ou cilíndricas, com auxilio do aro metálico “cincho”.
Podem também ser aproveitados silos já existentes na propriedade. Montagem do aro metálico, colocação do
polietileno na base do aro.
v Preparo do terreno – o local da meda deve ser plano, bem drenado, limpo e
forrado com capim seco ou, preferencialmente, com plástico polietileno de
0,20mm, para evitar perdas de amônia para o solo;
v Preparo da solução de ureia – a ureia deve ser aplicada na base de 4 a 5% do peso do
material a ser tratado. Por exemplo, para uma tonelada de forragem, aplicar de
40 a 50 quilos de uréia.
v Preparo do terreno – o local da meda deve ser plano, bem drenado, limpo e
forrado com capim seco ou, preferencialmente, com plástico polietileno de
0,20mm, para evitar perdas de amônia para o solo;
v Dimensionamento – o material tratado deve ser amontoado em medas cúbicas, preparadas de
maneira convencional, ou cilíndricas, com auxilio do aro metálico “cincho”.
Podem também ser aproveitados silos já existentes na propriedade. Montagem do aro metálico, colocação do
polietileno na base do aro.
v Preparo do terreno – o local da meda deve ser plano, bem drenado, limpo e
forrado com capim seco ou, preferencialmente, com plástico polietileno de
0,20mm, para evitar perdas de amônia para o solo;
v Preparo da solução de ureia – a ureia deve ser aplicada na base de 4 a 5% do peso do
material a ser tratado. Por exemplo, para uma tonelada de forragem, aplicar de
40 a 50 quilos de uréia.
UREIA
Esta deve ser completamente dissolvida em água, na
proporção de 1 quilo para cada 5 litros de água. No caso de palhadas muito
secas (abaixo de 20% de umidade), deve ser usada com uma quantidade maior de
água (8 a 10 litros de água/kg de uréia).
PREPARO DA SOLUÇÃO
Tratamento do material – usar camadas de 30cm e compactadas com pisoteio, usar
em 1m³ aproximadamente 6,25 kg de uréia, ou seja, usar 1,875 kg/30cm de
forrageira compactada. Normalmente, para pequenas medas, usa-se um regador
comum, tamanho grande. Para grandes volumes de matéria a amoniar, o mais
recomendável é utilizar pulverizadores costais.
SOLUÇÃO DE UREIA
Vedação – comcluido o processo, cobre-se com plático de
polietileno de dupla face (preto e branco) ou amarelo, tendo o cuidado de
deixar a parte superior abaulada e as laterais para evitar penetração de água e
perda do gás. É recomendável submeter os animais a um processo de
adaptação, fornecendo-lhes, inicialmente, quantidades diárias correspondentes à
metade dos totais previstos para consumo regular. De maneira geral, o consumo
de palha amoniada é da ordem de 1,5 a 2,0% do peso vivo. Para ovelhas, o
consumo se situa entre 0,5 e 0,7 kg/cab/dia.
IMPORTANTE!!!!!
Usar o material amonizado na seguinte proporção: 1,0 % de
peso vivo na primeira semana para adaptação dos animais e até 2,0% do peso vivo
já na segunda semana.
INFORMAÇÕES:
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Unidade Acadêmica Especializada
em Ciências Agrárias
Pós-Graduação em Manejo
Sustentável do Semiárido
Alexandre Magno Martins do Amaral
(Engenheiro
Agrônomo)
e-mail: alexandreamaral71@yahoo.com.br
Kilma Cristina Silva
(Engenheira
Agrônoma)
e-mail: kilmacristina@yahoo.com.br
Maize Pinheiro de Almeida
(Zootecnista)
e-mail: maizepinheiro@hotmail.com
Themístocles Tácito de Castro Silva
(Zootecnista)
e-mail: themixtocles@hotmail.com
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