12 outubro, 2011

Validação de Modelo de determinação não-destrutiva da área foliar em girassol (Helianthus annuus L.)

Leonardo Eufrázio Soares1, Thomas Jefferson Alves dos Santos2, Vitor Bruno Rodrigues Barbosa 3, Fabrício Ehm Martins1 , Gualter Guenther Costa da Silva4, Ermelinda Maria Mota Oliveira4.

1Acadêmico do curso de Zootecnia – UFRN, 2Zootecnista Graduado – UFRN,  3Mestrando em Produção Animal, 4Professor Doutor do Curso de Zootecnia - UFRN



INTRODUÇÃO

O conhecimento da cultura do girassol na região semiárida brasileira, considerando a grande expansão do mercado de biocombustíveis e o baixo conhecimento agronômico, é de suma importância para sustentabilidade do sistema de produção. A determinação da área foliar (AF) possibilita obter indicativo de resposta de tratamentos aplicados, pois está relacionada diretamente com a fisiologia do crescimento das culturas ao longo do ciclo de cultivo.

OBJETIVO

O objetivo deste trabalho foi testar o modelo para a determinação de área foliar proposto para as cultivares de girassol Aguará 03 e Hélio 358, AF = 1,7582 x L1,7067         (R² = 0,98), afim de verificar a validade para a cultivar Embrapa 122 nas condições edafoclimáticas do município de João Câmara/RN.

MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi conduzido no assentamento Modelo I no período de maio/agosto de 2011. Foram coletadas 36 folhas, sendo classificadas em pequenas, médias e grandes. Após as coletas, com auxílio de régua graduada, mediu-se a largura máxima das folhas e aplicou-se na equação. A área foliar real (AFR) foi determinada através do Software DDA 1.2. Os resultados foram submetidos a análise de regressão. A largura das folhas utilizadas para o estudo variou de 6,8 a 32,9 cm, com valor médio de 18,4 cm.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

A regressão da AF x AFR apresentaram baixo R² para as áreas foliar pequenas, médias e grandes, 0,25, 0,74, 0,56, respectivamente, conforme podemos observar nas figuras a seguir.


Figuras 1-3. Relação entre a determinação do Software DDA e o modelo linear das folhas do Helianthus annuus L., (A) pequenas, (B) médias e (C) grandes.

CONCLUSÃO

A determinação da área foliar para a Embrapa 122, por meio da equação não confere precisão.

BIBLIOGRAFIA

FERREIRA, O. G. L.; ROSSI, F. D.; ANDRIGHETTO, C. DDA: Software para determinação de área foliar , índice de área foliar e área de olho de lombo – versão 1.2. Santo Augusto, 2008.

MALDANER, I. C; HELDWEIN, A. B.; LOOSE, L. H.; et al. Modelos de determinação não-destrutiva da área foliar em girassol. Revista Ciência. Rural, Santa Maria, v.39, n.5, p.1356-1361, ago, 2009.

ANEXO
Campo de experimento em Modelo 1\ João Câmara\RN
Coleta da parte foliar do girassol


OBS: O presente trabalho será apresentado na CIENTEC-UFRN nessa quarta-feira (19/10/2011). Agradecimento especial aos autores Vitor e Thomas pelo desenvolvimento do mesmo. 



11 outubro, 2011

Bioenergia vs Agroenergia


Os termos bioenergia e agroenergia podem causar confusão e serem confundidos. Então, para efeito de entendimento, pode-se conceituar bioenergia como um tipo de energia renovável, que contribuir para balancear a oferta de energia dentro de um sistema renovável, baseado nas fontes de energia solar, eólica, geotérmica, hidrelétrica, biogás, biodieseal entre outras. Sendo assim, podemos entender que a agroenergia é uma bioenergia produzida a partir de produtos agropecuários e florestais. Ou seja, a agroenergia pode ser entendida como um rumo da bioenergia.
O fluxograma abaixo, mostra o esquema da bioenergia e todos os processos que podem fazer parte dela.

Fonte: Elaboração D. L. Gazzoni